domingo, 29 de março de 2009

a criançada a Caminho das Indias


Já somos tema dos aniversários da garotada! olhem só a pose da princesinha Rani:





sábado, 28 de março de 2009

o casamento de Maya e Raj


Beedi - Abertura de Caminho das Índias

A música de abertura de Caminho das Índias é um hit indiano.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Site da novela bombando!

Olhem o comunicado que nós recebemos ontem da Monica Lucia, uma das responsáveis pelo site de Caminho das Indias:

Tivemos ontem 954.467 visitas ao site de Caminho das Índias. Foi a maior audiência do site até hoje.

Num dia só é coisa à beça! vocês já visitaram o site da novela: Cliquem AQUI

e vamos brindar: Tin-Tin!

domingo, 22 de março de 2009

Bom domingo com a familia Caymmi

Achei no You Tube e fiquei emocionada: um pedacinho da homenagem dos filhos aos 90 anos do nosso Caymmi!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Uma noite indiana em Brasilia

Fui à Brasilia nesta quarta-feira, à convite do embaixador da India, participar de um festival de comida indiana.

Nao, vocês não imaginam, que delícia! a tarde começou com um legitimo tchai na casa do embaixador, tudo preparado pela esposa dele, uma senhora elegantíssima e culta, que me falou dos costumes, das tradições, das grandes transformações que estão ocorrendo na India. Era um grupo animado, autoridades indianas, amigos do embaixador e suas esposas. 

Depois tivemos uma coletiva de imprensa, no hotel Sarah Kubistchek, onde fiquei sabendo que, no dia anterior, aconteceu uma grande festa oferecida por uma senhora da sociedade local -uma noite indiana. E que muitas convidadas foram à embaixada da India aprender a vestir o sari, para comparecer a carater!

Logo em seguida, a abertura do festival. Tudo muito bonito e ritualistico: há um castiçal na entrada, com 5 pontas, e cada convidado deve acender uma das pontas, para que a noite tenha sorte e felicidade. O embaixador explicou que essa é uma tradição indiana, sempre que se vai começar algum evento importante. Estavam presentes outros embaixadores e membros do Itamaraty, e Silvestre Gorgulho, da Cultura.

A comida era um sonho, e até agora estou intrigada com a deliciosa cocada cor de rosa!


Parece piada!

Clique na imagem para ler a curiosa resposta do Tribunal à reinvindicação de uma mulher que quer tirar o sobrenome de familia -PAU-, em vista dos constrangimentos que tem lhe causado:


sábado, 14 de março de 2009

Uma questão de bom senso


Eu não conheço o pai americano nem o pai brasileiro do menino Sean. Não conheci sua mãe, como também não conheço os detalhes do processo onde disputam sua guarda.

Mas é uma questão de bom senso:  não adianta, hoje, julgar as condições em que ele acabou ficando de vez no Brasil. O fato é que ele ficou. O fato é que, seja porque motivo for, ele não conhece o pai biológico. E passa por uma fase de adaptação dolorosa: acabou de perder a mãe, o que significa, para qualquer criança do mundo, a perda do referencial mais forte.

De modo que a idéia de retira-lo assim, de sopetão, do ambiente familiar que ele conhece, é de uma violência inaceitável. Seria uma bela demonstração de amor do pai biológico dar a essa criança o tempo que ela necessita para refazer os laços com ele. 

Como fez, sabiamente, a mãe do Pedrinho, que foi levado, bebê, de uma  maternidade em Brasilia. Essa mãe, que percorreu um verdadeiro calvário, durante 16 anos, em busca do filho desaparecido, não pensou em si mesma quando finalmente o encontrou. Pensou primeiro nos sentimentos do filho, e suportou sua convivência com uma sequestradora costumaz de crianças
(2 comprovadas e outra suspeita),  dando ao menino tempo para estabelecer laços com ela, e para conseguir enxerga-la como mãe. Hoje, como todos sabem, Pedrinho está de volta, perfeitamente integrado à familia original.

O caso do menino Sean não pode ser transformado num debate político, numa discussão legalista. nem numa crítica às familias envolvidas. Isso não é novela, é vida real, é o destino de uma criança que está sendo decidido. São os sentimentos de um menino de 8 anos que estão em jogo!




sexta-feira, 13 de março de 2009

As vacas sagradas

Elas são o poder! vejam isso: essas vacas resolveram fazer roda no meio da estrada.

Motoristas que se virem!



Nas ruas da cidade elas também são donas do pedaço. Acho tão simpático!

terça-feira, 10 de março de 2009

A voz do povo...

quem mandou foi a Clara Inem. O cantador disse tudo nesse cordel:



A EXCOMUNHÃO DA VÍTIMA

Miguezim de Princesa


I
Peço à musa do improviso
Que me dê inspiração,
Ciência e sabedoria,
Inteligência e razão,
Peço que Deus que me proteja
Para falar de uma igreja
Que comete aberração.

II
Pelas fogueiras que arderam
No tempo da Inquisição,
Pelas mulheres queimadas
Sem apelo ou compaixão,
Pensava que o Vaticano
Tinha mudado de plano,
Abolido a excomunhão.

III
Mas o bispo Dom José,
Um homem conservador,
Tratou com impiedade
A vítima de um estuprador,
Massacrada e abusada,
Sofrida e violentada,
Sem futuro e sem amor.

IV
Depois que houve o estupro,
A menina engravidou.
Ela só tem nove anos,
A Justiça autorizou
Que a criança abortasse
Antes que a vida brotasse
Um fruto do desamor.

V
O aborto, já previsto
Na nossa legislação,
Teve o apoio declarado
Do ministro Temporão,
Que é médico bom e zeloso,
E mostrou ser corajoso
Ao enfrentar a questão.

VI
Além de excomungar
O ministro Temporão,
Dom José excomungou
Da menina, sem razão,
A mãe, a vó e a tia
E se brincar puniria
Até a quarta geração.

VII
É esquisito que a igreja,
Que tanto prega o perdão,
Resolva excomungar médicos
Que cumpriram sua missão
E num beco sem saída
Livraram uma pobre vida
Do fel da desilusão.

VIII
Mas o mundo está virado
E cheio de desatinos:
Missa virou presepada,
Tem dança até do pepino,
Padre que usa bermuda,
Deixando mulher buchuda
E bolindo com os meninos.

IX
Milhões morrendo de Aids:
É grande a devastação,
Mas a igreja acha bom
Furunfar sem proteção
E o padre prega na missa
Que camisinha na lingüiça
É uma coisa do Cão.

X
E esta quem me contou
Foi Lima do Camarão:
Dom José excomungou
A equipe de plantão,
A família da menina
E o ministro Temporão,
Mas para o estuprador,
Que por certo perdoou,
O arcebispo reservou
A vaga de sacristão.

domingo, 8 de março de 2009

Caminho das Índias em Portugal

Deu no Jornal de Noticias, de Portugal, hoje, 8 de março:

Ficção limita visão real dos opostos da Índia

Ideal seria reunir "Quem quer ser bilionário?" e "Caminho das Índias" num só

SARA OLIVEIRA
O filme "Quem quer ser bilionário?" e a novela "Caminho das Índias" já conquistaram os portugueses. Para a comunidade indiana residente em Portugal, o ideal seria juntar novela e filme para mostrar o país real.

Actualmente, a Índia entra em nossas casas através da novela "Caminho da Índias" que, recentemente, estreou na SIC, ou nas notícias sobre o filme "Quem quer ser bilionário?", premiado com oito Óscares e um sucesso de bilheteira em todo o mundo. O primeiro projecto, escrito por Glória Perez, aborda a história de amor impossível entre uma jovem de uma casta de ricos comerciantes e um dalit (de classe inferior). O retrato pertence a uma classe que vive sem dificuldades.

Já o filme gira à volta de Jamal Malik (Dev Patel). Um jovem de um bairro de lata de Mumbai, Índia, que sobrevive, sem pais, e junto com o irmão, a um conjunto de ficuldades extremas. É inclusive recrutado para mendigar. As imagens de uma Índia pobre, violenta e pouco solidária dominam no filme. Em contraste, o protagonista, pouco instruído, surpreende ao ganhar o concurso.

No Brasil, quer o filme como a novela reuniram muitas críticas por parte da comunidade indiana. Por cá, os comentários foram positivos de uma forma geral. Para os três descendentes de indianos entrevistados, o único defeito de um e de outro é a visão redutora transmitida. Para Camil Natavarlaj Laljee, Nilza Rodrigues e Bhoguendra Chandracdante (mais conhecido por Bogui), o "ideal seria juntar as duas realidades, pois a Índia é, sem dúvida, um país de contrastes".

Segundo Camil, o filme "espelha um bocadinho do país, mas hoje a Índia já é mais do que a nação rural que se tenta mostrar no filme". "É um país bipolar, ou seja, de muita pobreza e também de muita riqueza, e esta parte não foi mostrada no cinema", afirmou o dono dos restaurantes Real Indiana. Para ele, "o glamour da Índia surge na novela".

Por isso, segundo a jornalista Nilza Rodrigues, " o filme e a novela, mostram dois mundos tão díspares que parecem não pertencer à mesma realidade". Explica: "A Índia tal qual a conheço é mesmo assim. Uma mescla de contradições, um choque de cores tão intenso que fere o olhar". Nilza nasceu em Moçambique mas foi criada segundo a cultura indiana.

Apresentador há já 20 anos do "Sons do Oriente" na Rádio Festival, Bogui reconhece que o realizador Danny Boyle "conseguiu boas fotografias, mas nem tudo o que ali está é verdade". No que respeita à novela, considerou que "nem todas as famílias indianas são como as que vemos ali".

Natural no antigo território português na Índia, Bogui também aponta exageros à produção da Globo: "O realizador foi para a Índia seis meses antes para pesquisar e acabou por juntar tudo o que encontrou. Se uma família Brahma fosse como aquela, estava mal na vida. Também não é normal uma vaca entrar todos os dias em casa e estar-se sempre a dar-lhe de comer", referiu o radialista e gerente de restauração.

Apesar da sobrevalorização de alguns pontos da realidade, o empresário Camil considera que "na novela consegue-se passar alguma parte da cultura familiar indiana". "O ajoelhar aos pais, aos mais velhos, e o facto de usarem algumas palavras como o ji no final de um nome como sinal de respeito para com os mais velhos", concluiu o indiano nascido no Porto.


sexta-feira, 6 de março de 2009

Holi, o festival das cores

Daqui a uns poucos capítulos, Caminho das Indias vai mostrar o Holi, a festa que os indianos fazem para festejar a chegada da primavera.

Olhem que animação!

terça-feira, 3 de março de 2009

Teia, mãe coragem

Essa semana perdemos a Teia. Mais uma de nós vai desse mundo sem conseguir ver a justiça ser feita!

Teia foi guerreira como poucas! que o digam os policiais, juizes e ministros de Estado, que ela enfrentou com destemor e língua afiada ao longo de muitos anos, cobrando uma resposta para o assassinato do filho, e a modificação de leis penais que parecem feitas de encomenda para incentivar o crime!

Com a Teia não colavam  discursos acadêmicos, frases de efeito, explicações teóricas a que costumam recorrer muitas autoridades. Queria saber da prática! 

Inteligente, articulada, dona de um grande espirito de liderança, incansável na busca da justiça, foi embora na manha da quarta-feira de cinzas, traída por um coração doente e cansado de tantas batalhas. 

Mas fica pra sempre, na inspiração da busca por justiça e por um Rio de paz.

Teia fez a sua parte. Façamos a nossa!


segunda-feira, 2 de março de 2009

Caminho das Indias no TIMES OF INDIA

Duas reportagens do Times of India sobre a nossa novela.
Clique na imagem para ler a primeira


Indian soap sizzles on Brazilian TV
1 Mar 2009, 0514 hrs IST, Saira Kurup, TNN

NEW DELHI: A television soap about saas-bahu rivalry and forbidden love between a Dalit boy and upper-caste girl is topping TV

ratings - not in India, but in distant Brazil.

The success of ‘Caminho das Indias’, which roughly translates as ‘passage to India’, shows that it's not just 'Slumdog Millionaire' that is successfully showcasing an Indian story abroad.

The actors are all Brazilian, but the characters manifestly Indian, wearing saris, churidar-kurtas and ghagra-cholis . They speak Portuguese but use Hindi terms like namaste , firangi , chai and chalta hai . Saas-bahu tensions sizzle on Brazilian TV sets, as well as Indian customs such as touching the feet of elders.

Paulo Antonio Pinto, Brazil's consul-general in Mumbai, says, "We don't feel we are watching a very different culture because Brazil also has a multicultural society. I feel the soap shows what's common between Brazil and India, not what's different."

Television soaps are immensely popular in South America's biggest country and often spark lifestyle and fashion trends. 'Caminho das Indias' is now seen to be popularizing the idea of ‘how to be an Indian’ with Brazilians learning to wear saris, bindis and bangles and do the bhangra .